sábado, 19 de dezembro de 2009

Preocupação visita o tempo,
chega no alento
com toda a cordialidade
de um vigario para
com o enforcado.
Tenta todo pensamento,que
nem um pouco lento,
se deixa seduzir
por nortes estranhos.
Mas,há o sangue e a há a
noite,
que em um mesmo momento,
funcionam
com toda a clara idade
de um sol nascido,
chamando ações,
saqueadoras vorazes,
que pulam no silêncio
e puxam das sombras
dos ponteiros e das mãos atadas
verbos,passos e guerras.

domingo, 29 de novembro de 2009

Menina deitada
cheia de olhos,dedos,
alimenta,sem mentir e dar de ombros,
cada desejo.
Fumaça nela encara
qualquer coisa de partida.Garantindo
às partes
qualquer especie de guerra,de vacina
e de partilha.
Não se descarta um vicio.O chama para a mesa,
com a mesma vontade que se fia
a companhia de algum
fraterno sono...
que chega sem silencio,
e sem vagar.

domingo, 22 de novembro de 2009

O tempo é claro
e vazio.
Ula o tedio e nasce um
navio de possessas velas.
Rabisco nelas
moedas,ventos...
ceus cinzas.

domingo, 18 de outubro de 2009

Outro ouro se anexa ao olho
Saindo um segredo e chegando o fogo.
Desde quando descobertas são auroras perfeitas?
Nas noites migram movimentos.Focam,povoam ruas...
Dedos gritam,se formam entre desejos de desenhos
de janelas.
Mais uma esquina onde se encontra uma liquidação.

sábado, 25 de julho de 2009

Fica o Tedio
Sondando
Certezas que beiram em
Fortes tempos,de
Portas erguidas,guiadas,
Por cheiros,ainda,
Em flertes de
Gênesis.Floretes
Fingidos entregues em
Bandejas e panelas.
Ir do ermo ao
Jogo irrigando
Topos.Olhos,serpentes
Abertas...Filhos
Que sonham em
Rastros
Feitos de raras
Eras Iradas
Em unhas,dedos,sopros.
O codigo é caro
E jurado.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Das figuras ativas
Que chegam,ficam
O que elegem desde o
Nascimento:impressões
Que agem em seus
Centros.
Mudanças não ocorrem...Apenas
Escorrem,nas linhas das palmas
Das mãos,com mitos,que despertam,aos gritos,vestem
E levam Soberanos Silêncios onde medos e
Vontades,cegas,
Catam nações,desertos destinos,
Em quintais.
Hinos que o ouvido aquece e não
Esqueceu.
Automatas ceitas que se coçam.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Olhando o topo,me pergunto o que
Sobra do gosto,enquanto
Os dedos tentam,por meio de
Suas miragens,entender
O Princípio Regis da
Sombra.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Analisando as trocas, o que
Aflige é a medida
Arcaica do compasso
E da régua, dados
Pela esfinge que só reclama
Um olho... Enquanto o outro
Que troque, por medidas e pesos
Pés que procurem
Espaços para se
Chocarem,
Jurados entre fossos abertos.
O pouso é a
Promessa da corda que
Espera se esticar.
Os sinos dobram.
Toda Madrugada se esconde.
São outros os olhos de quem as
Come.
Flertam juradas janelas que tentam
Ser o que caminhos,abaixo delas,
Reclamam.
Cada pé precisa de pedras para
Se conhecer,colhendo e plantando
Poeiras.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Toda manhã só é bem vinda
Por ser vista como espera.
(Nunca) é tarde para se arrumar,
Seguir o eco,pois há todo
Um tempo
Aberto,bem perto,
Entre o elo e o fogo.
Bem quisto tudo que acaba.É em
Tal recepção,entre burburinhos,
Que foram vistas histórias
Catadas e contadas;contadas
E cotadas.
Coladas imagens que
Se soltam.
Batizo-as,intimamente e
Vorazmente de vontades,
Necessidades de percorrer
Ambientes com o auxilio
De alguma identidade.
Ah!Manhãs que chegam
Ah!Noites...
Até quando?Ate quando?!
Sentado o homem se cria e
Persegue corridas e saltos.
Tem sede em se tornar...

Até onde dura o nome (?)
Espadas juradas em terras,
Movimentos que se realizam
Para outros escudos.
Ulos,choques,lutos e
Tréguas.Todos os
Trapos são acordos.
Acordo entre conversas de reis.
Recordo riscos e prosas.
Toda gana pisa em
Lama.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O Herdeiro e sua Parte/Sendo o Todo

Eis a água do Espaço
Eis a água no tempo
Caçando os
Dragões da (in)Finidade
Enquanto Sisífo resiste,
Saturno toma Café & um
Centauro,com máscara egípcia,restaura suas idílicas
Quimeras...[Vitral por Vitral]...
Enquanto Shiva dança nelas.
São apenas estilhaçados guizos nas patas do
Elefante-Sítar.
Einstein não se importa com a(s) chance(s).
Estamos dentro do Templo
Na fome e na guerra.
A Serpente está no Altar,nos
Alicerces,
Toda enrolada
E ao olhar para dentro da Boca D'ela
Notam-se Dentes...
Cada um tem O Nome.
Alguns rimam,outros...
Ressoam.
Mas,cada um é uma Lâmina/Engrenagem,em espirais,para
Dentro do Sol.
O Sol...A Serpente,...A água...Fluindo...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O gosto do gesto no cheiro do tempo, se faz
Na outra boca que chega e
Desvenda o que ouvidos próximos,
Ponteiro a ponteiro, desenham.
Silêncio não nega, somente esconde
Por decreto, o que os olhos
Chamam.
Perguntas, vontades, sorrisos e cores...
Melhor os frutos na árvore
Ou gastos pelos dentes?
A garganta se ergue
E segue
O eco do sopro,
Orientando a língua
E o sangue
Até onde a jornada
Se deflagre no dedilhar do
Violão.
Nenhuma verdade é (o)culta.
Somente o desejo a oscula assim,
Por ter, como vaidade, o não
Se encurtar.
Cria tanto, crendo ser cura,
Mistérios e respostas,
Organizadas em grutas, para se alargar,
Que, súbito, esquece de continuar com
Os preparativos, tão depressa quanto
Quando, outrora, invocava presas
Para que provassem o
Lauto banquete.
Logra,roga preparar outros,...Outros...Outros...
A começar pela construção de novos
Fornos.
Desenhos....Um dia,em uma pequena casa,repleta de rabiscos,o telhado se mostrou molhado para o menino,que seco,via o mundo...
‘’Onde estão as gotas?’’ – Perguntou o pequeno observador.
E o telhado se abriu...- ‘’Estão onde os olhos chegam’’.
A criança então ergueu o olhar ào ceu cinza,se mexendo...Ja ia longggggge...Então, apontando,os dedos,a mão,o braço e tudo o mais que ele era...Se apresentou do mesmo jeito...
Olhou!Olhou!Olhou!Então pediu para o teto se fechar...-"Do que serve gotas no céu e fora se não posso ir la?"
Ele se levantou,pegou o lápis,foi ate a parede...E lançou traços,nela,mais uma vez..-‘’Das nuvens...Dos olhos...Gota a gota...Seja frente,ou verso...O tempo é do sol!E vou morar aqui dentro dele,por ser onde me noto [lavo] melhor.’’
Da culpa e da virtude - Só se conhece pelos modos como o espelho aponta.
Existem embarcações a queimar no litoral.
Das vigas e das folhas - Só (ou sobrevivem,ou se maculam) pela direção do vento que estão nas roupas.
A voz que conduz escondida no muro
Prepara o arcaico arco, quente, sedento para o ritual.
A matilha se levanta por instinto
Começa a disputa, a caça, a guerra.
Empalham-se os gestos
Do primeiro fogo que se alcança.
Sem demora,mais se chocam,se perdem
Não há tanta agulha.
Das cinzas que chegam,irrigam outros continentes.
Passos e janelas já são vistos.
Acendem as primeiras velas...
E no meio da rua a voz agora canta,
Bramindo,enquanto as flechas,ainda,caem.
Das maneiras que chegam
E se deitam entre chances
E medos, existe uma que
Acorda e escolhe um tempo,
Para se acolher em poros
Que se despem
Do ócio;
Que brinda verdades suicidas
Que dançam
No não, ou não;
Que recolhe o passado, pesados
Pássaros, e os lançam em vôos;
Do futuro, não separa (não espera)
As cores das poeiras
E alimenta
Fogueiras, possessos
Presentes,
Com mãos cheias
De semente...
Óleos
Que são gerados
Para se saciarem,sem vacilar.